"Já perdoei erros quase imperdoáveis, tentei substituir pessoas insubstituíveis e esquecer pessoas inesquecíveis". ( Charles Chaplin ) ... elo conectivo
...
Pessoas não são substituíveis, o que buscamos em outras pessoas são características que encontrávamos em alguém que gostávamos muito. Algumas vezes perdemos alguém que nos faz grande falta e naturalmente nos apegamos a pessoas com características parecidas, como uma espécie de suprir o vazio deixado por essa perca. O interessante disso tudo é que tentar "substituir" alguém pode ser um forte aliado em favor do novo. E o que é mais intrigante é que tudo funciona como um jogo de cartas, nós jogamos, mas não sabemos que tipos de cartas vão chegar às nossas mãos, sabemos que temos que esperar atentos o próximo lance e pegar as cartas. Nessa hora tentamos pegar as cartas que combinam com os naipes que já temos, metaforicamente, os naipes são as pessoas que passaram por nossas vidas e que deixaram boas marcas. Sempre que vamos escolher cartas estamos tendenciosos a procurar semelhanças de naipes, porque conhecemos as regras do nosso jogo. O legal disso tudo é que às vezes a carta que você pega e que você nem acreditava muito é capaz de surpreender e até mudar o jogo, contribuindo para o seu melhor lance, enquanto outras que você valorizava tanto, que você guardou até o final do jogo, não te servia para absolutamente nada. Dessa maneira nós sempre nos surpreendemos com o poder das cartas, porque a vida é um jogo, nós conhecemos as regras, mas não somos capazes de determinar o valor das nossas cartas. (Consuus)
...
Creio que cada um de nós dispomos de particularidades singulares, ou seja, temos algo que é só nosso e quem ninguém é capaz de substituir, porém, acredito que projetamos no outro, reflexos daqueles de quem um dia tanto gostamos, nos apaixonamos, e talvez seja essa a nossa atitude mais imatura, uma projeção errônea atrelada a um desejo pessoal, a reciprocidade daquilo que nós somos, do que fazemos... talvez até de forma inconsciente não sei... o pior de tudo é que obcecado por esta busca, vimos no naipes esses sinais que convergem no processo de substituição, uma espécie de "déjà vu", ou seja, continuamos insistindo e aí ficamos fadados a decepção, a frustração, visto que as pessoas são diferentes, "insubstituíveis"... mas todo esse processo é de maturação, só o tempo e as relações é que nos permitem traçar esses conceitos. Mudar o jogo, aquela carta que chega diferente e que às vezes descartamos, e fazemos isso porque centramos apenas no campo visual, quer dizer, não combina, não faz nem par, imagine jogo, não permitimos que o outro apresente sua essência, sua identidade pela teimosia de substituir. E talvez seja nessa carta, que resida a nossa melhor jogada. (Hodie)
Creio que cada um de nós dispomos de particularidades singulares, ou seja, temos algo que é só nosso e quem ninguém é capaz de substituir, porém, acredito que projetamos no outro, reflexos daqueles de quem um dia tanto gostamos, nos apaixonamos, e talvez seja essa a nossa atitude mais imatura, uma projeção errônea atrelada a um desejo pessoal, a reciprocidade daquilo que nós somos, do que fazemos... talvez até de forma inconsciente não sei... o pior de tudo é que obcecado por esta busca, vimos no naipes esses sinais que convergem no processo de substituição, uma espécie de "déjà vu", ou seja, continuamos insistindo e aí ficamos fadados a decepção, a frustração, visto que as pessoas são diferentes, "insubstituíveis"... mas todo esse processo é de maturação, só o tempo e as relações é que nos permitem traçar esses conceitos. Mudar o jogo, aquela carta que chega diferente e que às vezes descartamos, e fazemos isso porque centramos apenas no campo visual, quer dizer, não combina, não faz nem par, imagine jogo, não permitimos que o outro apresente sua essência, sua identidade pela teimosia de substituir. E talvez seja nessa carta, que resida a nossa melhor jogada. (Hodie)
Nenhum comentário:
Postar um comentário