PARA NÃO ME PERDER NO DISCURSO DO OUTRO, DO PRÓXIMO, TENTO ENCONTRAR O MEU.

sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009

Carnaval

Carnaval de recolhimento, pensamento itinerante, reflexão e poesia... isso me lembra uma folia diferente, uma folia que quem exibe beleza e irreverência na avenida é o poder da imaginação porque consegue trazer para perto quem nesse instante está longe, alguém que habita na lembrança, no carinho, no respeito e na admiração... as cores vibrantes do carnaval estiveram radiantes no fomento do novo, na esperança, na expectativa, no (re)encontro... um enredo de descoberta, um samba de sabores, uma bateria harmônica, que sinaliza repouso, paz, tranqüilidade... uma ala que anuncia um novo tempo, configurada no ensaio diário numa dinâmica alegoria de sonhos e desejos... carnaval leve, simples, movido pela crença do cheiro, do faro assertivo, do odor que vibra, contagia... as batidas por vezes confusas e indefinidas, denotam tempo, paciência, porém talvez seja melhor seguir o coro equilibrado, porque este conota anunciação, leveza, permissão, ajuste, redescoberta...(HODIE)

Um comentário:

Anônimo disse...

Hodie .... gostei do texto, me fez lembrar á música do Jorge Aragão que a Alcione canta.
Para as situações incompreendidas (cabe como uma luva)


"Não entendi o enredo
Desse samba amor
Já desfilei na passarela do teu
Coração
Gastei a subvenção
Do amor que você me entregou
Passei pro segundo grupo e com razão
Passei pro segundo grupo e com razão (Não entendi)
Meu coração carnavalesco
Não foi mais que um adereço
Teve um dez em fantasia
Mas perdeu em harmonia
Sei que atravessei um mar
De alegorias
Desclassifiquei o amor de tantas alegrias
Agora sei
Desfilei sob aplausos da ilusão
E hoje tenho esse samba de amor, por comissão
Fim do o carnaval
Nas cinzas pude perceber
Na apuração perdi você"


afinal, quem foi que nunca desfilou sob os aplausos da ilusão?

Pulcra