Nesta manhã, uma lágrima rolou me fazendo refletir sobre sua dimensão de significados. Ela representou purificação, renovação... outro dia lia algo de Mário Quintana que dizia: “há noites que eu não posso dormir de remorso por tudo o que eu deixei de cometer”, evidenciando que é melhor se arrepender de ter feito algo, porque teremos um retorno bom ou ruim, do que divagar em questionamentos internos pelo resto de nossas vidas na perspectiva do que poderia ter sido. È muito bom está completamente livre de remorsos e carregar um nível de satisfação perante as coisas um dia vividas e que através de flashs de memórias nos roubam o pensamento, a saudade ou uma lágrima... sorrir, assim como chorar são manifestações espontâneas, atrelada as sensações. Lembrar de algo ou alguém, da firmeza de um abraço, da comunhão de uma gargalhada, da partilha de uma dor, da suavidade de uma voz, de palavras sussurradas deságua sempre em expressões configuradas em lágrimas ou sorrisos, sorriso este tímido e bobo... reviver e trazer-te para perto através da lembrança, materializada na lágrima desta manhã é a representação sintomática de uma existência feliz ou não, que vai depender sempre da minha perspectiva diante das relações, dos comportamentos e das posturas e decisões tomadas... a lágrima exerce o sinônimo de parceria, ela sempre me acompanha seja nos estados de êxtase, euforia, alegria, dor ou sofrimento, às vezes, denota a coerência da fragilidade, por vezes, da resistência. As glândulas lacrimais, sempre fecundas promoveram hoje redenção. Sentindo-se livre a ao mesmo tempo isento aos remorsos, é fácil confessar o anseio de fabular novas histórias, readquirindo formas e jeitos imaginários... (HODIE)
PARA NÃO ME PERDER NO DISCURSO DO OUTRO, DO PRÓXIMO, TENTO ENCONTRAR O MEU.
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